De acordo com Bush, as negociações estão progredindo e diversos esforços estão sendo feitos para que as pessoas detidas possam voltar aos EUA.

Também nesta sexta, o secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, anunciou que os tripulantes não apresentavam sinais de maus tratos e que os alimentos enviados para eles foram entregues. Powell e Bush manifestaram seus pesares pelo desaparecimento do piloto chinês, mas não pediram desculpas, pois acreditam que o vôo realizado por sua aeronave é legal, segundo leis internacionais.

O encontro, autorizado pelo governo chinês, foi o segundo em seis dias desde a colisão entre um avião norte-americano e um caça da China. O anúncio da reunião significou uma melhora entre a relação dos dois países, abalada com o incidente.

O presidente chinês, Jiang Zemin, manifestou sua vontade de acalmar os ânimos declarando que "tanto as autoridades chinesas como as americanas deverão tratar esta questão levando em conta os interesses superiores das relações bilaterais para encontrar uma solução adequada". O governo desse país, no entanto, classificou os EUA como “violadores de lei, por estarem em uma missão de espionagem”.