A advogada Carla Cepollina foi indiciada nesta quarta-feira pela morte do namorado, o coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães, no último dia 9. Ela chegou por volta das 14h30 no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), para prestar seu quinto depoimento.
Carla teve que tirar fotos e deixar suas impressões digitais registradas. Ela foi indiciada por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima).
Nesta quarta, o promotor Luiz Fernando Vaggione informou que vai oferecer denúncia contra a advogada, por homicídio doloso (com intenção de matar). Segundo ele, “não há dúvidas” de que ela é responsável pela morte de Ubiratan.
Vaggione explicou que a denúncia será oferecida em até dez dias após a conclusão do inquérito policial. Se aceita, Carla será formalmente acusada pelo crime, mas deve responder em liberdade.
Culpada - Para Vaggione, Carla demonstrou “cabalmente” sua culpa ao ocultar provas do crime. Ele referiu-se ao fato da advogada ter entregado uma blusa escura à perícia como sendo a que usou no dia do assassinato. No entanto, imagens do circuito interno de TV a mostraram com uma blusa clara.
Já o advogado Antônio Carlos Carvalho Pinto, que defende Carla, disse que não existem provas contra sua cliente. Segundo ele, o DHPP se “precipitou”.
Carla Cepollina, que era namorada de Ubiratan, foi a última pessoa a ser vista deixando o apartamento do coronel na noite em que ele foi assassinado. Apesar das suspeitas, ela nega qualquer envolvimento no crime.
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