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Carla Cepollina é indiciada pela morte do coronel Ubiratan
Do Diário OnLine
27/09/2006 | 19:18
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A advogada Carla Cepollina foi indiciada nesta quarta-feira pela morte do namorado, o coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães, no último dia 9. Ela chegou por volta das 14h30 no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), para prestar seu quinto depoimento.

Carla teve que tirar fotos e deixar suas impressões digitais registradas. Ela foi indiciada por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima).

Nesta quarta, o promotor Luiz Fernando Vaggione informou que vai oferecer denúncia contra a advogada, por homicídio doloso (com intenção de matar). Segundo ele, “não há dúvidas” de que ela é responsável pela morte de Ubiratan.

Vaggione explicou que a denúncia será oferecida em até dez dias após a conclusão do inquérito policial. Se aceita, Carla será formalmente acusada pelo crime, mas deve responder em liberdade.

Culpada - Para Vaggione, Carla demonstrou “cabalmente” sua culpa ao ocultar provas do crime. Ele referiu-se ao fato da advogada ter entregado uma blusa escura à perícia como sendo a que usou no dia do assassinato. No entanto, imagens do circuito interno de TV a mostraram com uma blusa clara.

Já o advogado Antônio Carlos Carvalho Pinto, que defende Carla, disse que não existem provas contra sua cliente. Segundo ele, o DHPP se “precipitou”.

Carla Cepollina, que era namorada de Ubiratan, foi a última pessoa a ser vista deixando o apartamento do coronel na noite em que ele foi assassinado. Apesar das suspeitas, ela nega qualquer envolvimento no crime.

Ubiratan Guimarães foi morto com um tiro no abdômen dentro do apartamento onde morava, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Ele ficou conhecido por comandar, em 1992, a operação na Casa de Detenção que resultou na morte de 111 presos. O episódio foi chamado de Massacre do Carandiru.



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