A Câmara de Ribeirão Pires aprovou por unanimidade a manutenção dos salários do prefeito, vice, vereadores e secretários para a gestão de 2017-2020. O valor permanecerá em R$ 20.042,17 para o chefe do Executivo e R$ 10.021,17 para o número dois do Paço, comandantes de Pastas e parlamentares. Ao todo, os 17 lugares da Câmara custam R$ 170.359,89 ao Legislativo por mês.

Em sessão realizada ontem, os parlamentares justificaram que decidiram manter o subsídio para a próxima gestão por conta da crise financeira na cidade. “Temos claro que esse projeto de lei não é para aumentar (os salários). Fizemos uma reunião em que todos os vereadores concordaram em manter para 2017 como está neste ano”, explicou Eduardo Nogueira (SD) e foi endossado por Edson Savietto, o Banha (PPS).

Projeto de autoria do Legislativo foi uma das três propostas que entraram em regime de urgência ontem, sendo que apenas um dos documentos era de autoria do governo Saulo Benevides (PMDB). Toda a ordem do dia foi adiada pelos vereadores, que só votaram e aprovaram por unanimidade os projetos de urgência.

AUMENTO SALÁRIOS
Em São Bernardo e Santo André, mesmo com indicativo de que os subsídios poderiam aumentar para a próxima gestão, a discussão vem sendo paralisada na Câmara por conta do pleito deste ano.

São Caetano e Mauá optaram por congelar o valor dessa legislatura. Já em Diadema, em julho do ano passado, os vereadores chegaram a aprovar aumento de 49% nos salários para 2017, mas voltaram atrás depois de pressão popular.

Ao todo, as sete Câmaras do Grande ABC gastam R$ 19 milhões com os salários dos parlamentares por ano.