Uma mancha de óleo com aproximadamente 10 quilômetros de extensão surgiu nesta sexta-feira pela manhã no estuário de Santos (litoral Sul de São Paulo), ao longo do cais do Porto. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, foi notificada do acidente por um policial militar por volta das 5h e começou em seguida a contenção da mancha. O borrão de óleo só controlado completamente durante a tarde, quando a mancha já havia chegado ao canal do Mercado Municipal.

A Capitania dos Portos desconfia que os mais de 15 mil litros de óleo tenham sido derramados no mar durante a transferência de combustível entre dois navios, provavelmente os rebocadores Lot e Avalon. Amostras dos combustíveis das duas embarcações foram coletadas para análise. Caso seja confirmado que o vazamento tenha sido provocado pelos dois rebocadores, um auto de infração será lavrado contra os responsáveis.

O superintendente de Meio Ambiente da Codesp, Aloísio de Souza, avaliou que o acidente só não tomou maiores proporções ambientais graças a ação rápida do Plano de Ação Mútua (PAM), que envolveu mais de 50 homens. Souza calculou em R$ 30 mil o gasto da Codesp para para conter o avanço da poluição.