As negociações foram feitas pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Sebastião Coelho. Ele afirmou que cinco presos dos 17 exigidos pelos detentos serão transferidos. Dois deles para Bahia, dois para o Piauí, e dois para São Paulo. Os outros serão colocados em celas provisórias.
O número de feridos ainda não foi confirmado. Um preso, que se apresentou como Carlos Araújo, entrou em contato com a imprensa por telefone celular e afirmou que nove detentos foram feridos com tiros, sendo que quatro continuam no presídio.
Araújo disse também que a rebelião só terminaria quando os 17 presos foram transferidos. Ele reclamou de superlotação e de vazamento de água nas celas.
A rebelião teve início quando cem presos fizeram três agentes penitenciários como reféns. Eles atearam fogo em colchões e tomaram o telhado da unidade, reivindicando transferências de alguns internos para outros Estados e mudanças na estrutura carcerária do presídio.
O detento Wellington Souza Silva foi morto a facadas e outro teve morte cerebral depois de ser submetido a uma cirurgia.
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