O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins, determinou nesta sexta-feira o afastamento imediato dos dois policiais responsáveis pela escolta do estudante Rômulo Batista Melo, morto no dia 27 de janeiro, em um hospital do município de Maricá (RJ). Francisco Carlos Maurício e Jairo Alex Serrano Brito tiveram suas carteiras e armas apreendidas.

A decisão teve como base o relatório feito pela Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Segurança, que concluiu que os oficiais tiveram uma conduta irregular na transferência de Rômulo da carceragem da delegacia de Cabo Frio (RJ) para uma unidade prisional na capital fluminense.

O estudante morreu depois de receber os primeiros atendimentos no hospital de Maricá, depois de ter uma crise no caminho da transferência. No entanto, por causa da quantidade e gravidade dos ferimentos, ele não resistiu e faleceu. Os policiais são suspeitos de terem agredido Rômulo na carceragem e dentro da viatura.

Exumação - A equipe de investigação do caso exumou nesta quinta-feira o corpo do estudante, que estava sepultado na cidade de Barra do Piraí (Rio de Janeiro). O objetivo é realizar novos exames e adquirir mais informações sobre a morte de Rômulo. Ele faleceu em conseqüência de traumatismo craniano e hemorragia cerebral.