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Estranho no ninho

Produzido nos Estados Unidos, Jeep Compass chega
ao Brasil de olho nos SUVs e Wrangler muda mecânica

Vagner Aquino
Do Diário do Grande ABC
29/02/2012 | 07:00
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Para brigar com utilitários esportivos como Chevrolet Captiva, Mitsubishi ASX, Kia Sportage e Honda CR-V - que logo, logo apresentará nova geração - a Jeep está lançando o Compass no País. Produzido nos Estados Unidos desde 2006, é o primeiro da marca a ser vendido sem a opção de tração 4x4.
Custando os mesmos R$ 99,9 mil pedidos pelo Cherokee Sport e Wrangler Sahara duas portas, a nova aposta passa a fazer parte do portfólio de entrada da Jeep no País. A pretensão é emplacar 2.000 unidades em 2012.
À primeira vista, o Compass traz inegável semelhança com o irmão maior Grand Cherokee, principalmente por causa dos faróis e da grade dianteira com sete aberturas verticais.
São 4,45 metros de comprimento e 2,64 metros de distância entre os eixos, o que confere bom espaço interno tanto para os ocupantes dianteiros como para quem vai atrás.
De olho na (bem equipada) concorrência, o modelo - que não tem opcionais - traz ar-condicionado automático, assistente de partida em rampas, controles de estabilidade, tração e velocidade, correção eletrônica de rolagem da carroceria, seis air bags, freios ABS, faróis e lanterna traseira de neblina, teto solar elétrico, volante com regulagem de altura, além de vidros, travas e retrovisores elétricos - estes com aquecimento. 
A lanterna tipo LED recarregável é um mimo à parte. Para o entretenimento a bordo, há CD player com MP3 e DVD, entradas auxiliar e USB, além de sistema bluetooth com comando de voz. 
O motor 2.0 (de alumínio) é um quatro-cilindros que rende 156 cv e 19,4 mkgf de torque. O modelo alia a sensação de conforto à versatilidade e robustez de um SUV. Ponto para o trabalho da suspensão e para a boa altura em relação ao solo. Raspar o nariz do carro é coisa do passado: o ângulo de entrada é de 20 graus. Vale ressaltar o bom desempenho da segunda geração da transmissão automática CVT com o recurso Autostick, que simula seis velocidades quando se opta pelas trocas sequenciais.
Nova mecânica para o aventureiro Wrangler
Enquanto outras montadoras estão lançando as versões 2013, a Jeep apresenta o Wrangler 2012. Sem mudança na estética, a marca apostou mesmo na mecânica. Para isso, coloca no jipinho o motor Pentastar V6. 
Já conhecido por equipar vários modelos do grupo Chrysler, o bloco 3.6 rende potência de 284 cv - 85 cv a mais que o anterior 3.8 V6 (40 quilos mais pesado). O torque, que era de 32,1 mkgf, subiu para 35,4 mkgf a 4.300 rpm. 
Força é o que não falta ao modelo, que, durante o test drive encarou os mais diversos obstáculos no trecho fora de estrada. E se saiu bem em todos. Quando o assunto é asfalto, o Wrangler também não deixa a desejar. São necessários 8,6 segundos para chegar do 0 aos 100 km/h, 25% a menos que na versão anterior.
O câmbio também é novo e, apesar de não ser um primor em desempenho, conta agora com cinco velocidades (antes quatro). Sim, é a mesma que equipa o Grand Cherokee. Trocando em miúdos, a marca afirma que a nova mecânica conferiu 40% a mais de potência, 10% de ganho no torque, além da economia de combustível.
Com as mudanças, foi necessário dar atenção especial à suspensão, que foi retrabalhada.
O Wrangler Sport é oferecido nas versões de duas e quatro portas (Unlimited). Preços partem de R$ 129,9 mil.




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