Os dois foram condenados por furto, formação de quadrilha e homicídio qualificado. Como a pena ultrapassou 20 anos de prisão, eles terão direito a um novo julgamento. Os acusados mataram o juiz em março de 2003, em Vila Velha, mas disseram que não foram contratados por ninguém — eles alegaram ter matado Castro Filho porque ele reagiu a um assalto.

A versão foi contestada pelos promotores e os jurados acataram a versão da acusação, segundo a qual o assassinato foi encomendado. Castro Filho foi executado com três tiros quando saía de uma academia de ginástica. Ele investigava o crime organizado no Espírito Santo e a saída irregular de presos de cadeias do Estado.

Outros cinco acusados de serem cúmplices dos assassinos serão julgados. Entre eles estão dois sargentos da Polícia Militar, Heber Valêncio e Ranilson Alves da Silva. Os outros são Fernandes de Oliveira Reis, André Luiz Barbosa Tavares e Leandro Celestino dos Santos.