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Atenção à suspensão do seu carro
Marcelo Monegato
Do Diário do Grande ABC
06/04/2011 | 07:07
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Responsável por contribuir para a boa manobrabilidade e proporcionar conforto e segurança ao motorista e passageiros, a suspensão é um dos sistemas mais importantes de um automóvel. No entanto, assim como outros conjuntos, não recebe a devida atenção dos proprietários quando o assunto é manutenção.

Formada por molas, coxins, terminais, pivôs, buchas, bandejas e, é claro, amortecedores, a suspensão deve passar por revisão completa a cada 10 mil quilômetros, sempre em um estabelecimento de confiança.

Porém, o condutor que utiliza o veículo em situações mais exigentes - trafega em ruas e avenidas com asfalto esburacado ou em estradas de terra -, deve redobrar a atenção ao comporatamento do carro, pois alguns componentes podem apresentar desgaste prematuro.

"Pneus gastos de maneira irregular, aumento da distância de frenagem e balanço excessivo do carro são sinais de algum tipo de problema com a suspensão", destaca Juliano Caretta, coordenador de treinamento técnico da Monroe. Outro sinal claro de avaria na suspensão é quando o carro empina a frente nas arrancadas e retomadas.

E por falar em amortecedores, eles são os componentes mais importantes da suspensão. São os responsáveis por manter os pneus em constante contato com o solo. Por isso, merecem atenção especial.

"Os amortecedores devem ser trocados, em média, a cada 40 mil quilômetros", diz o especialista. No entanto, a durabilidade pode ser maior, caso o automóvel trafegue em situações adequadas - algo muito difícil, tendo em vista as condições precárias de nossas rodovias.

As substituições devem ocorrer aos pares (dianteiros ou traseiros), mesmo que apenas um dos amortecedores apresente problemas. "A troca de apenas um acelera o desgaste do mais novo, que fica sobrecarregado", explica Caretta.

A utilização de amortecedores recondicionados também deve ser evitada ao máximo, tendo em vista que essas peças não atendem às necessidades do usuário. Na realidade, os amortecedores velhos são recolhidos em oficinas mecânicas e passam por um processo de embelezamento para esconder os sinais de uso. As peças são pintadas e têm o óleo trocado. "O consumidor é seduzido pelo preço menor, mas acaba levando gato por lebre", ressalta o especialista.




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