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Autopeças sob risco de falência
Vivian Costa
Do Diário do Grande ABC
28/01/2009 | 07:00
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As empresas Forjafrio, localizada em Mauá, e Fundição Antônio Prats Masó, de Santo André, foram as companhias que mais sofreram com a crise no setor automotivo da região. Ambas passam por situação difícil e há informações de que ambas podem entrar com pedido de recuperação judicial nos próximos dias.

A Forjafrio, que produz anéis para rolamentos e peças similares, demitiu 180 funcionários semana passada por telegrama, depois de ter dado licença remunerada a partir do dia 20 aos trabalhadores. No telegrama, a companhia afirmava que com a queda da produção e da crise financeira internacional era obrigada a reduzir seu quadro de funcionários.

Por causa disso, os trabalhadores estão em greve desde segunda-feira em protesto as dispensas. Hoje representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá terá uma reunião com a autopeças para tentar resolver a situação.

O vice-presidente do sindicato, Sivaldo Silva Pereira, o Espirro, afirma que a empresa mudou a postura depois que viu seus trabalhadores de braços cruzados. "A direção da Forjafrio decidiu sentar para conversar e avisou que está tentando levantar dinheiro para pagar os dispensados", afirma. Entre os clientes da Forjafrio estão NSK, Magneti Marelli, INA, GM e Tenneco Automotive. Para Cícero Firmino da Silva, o Martinha, presidente do sindicato a Forjafrio e a Fundição Antônio Prats Masó são as que mais sentiram a crise das montadoras.

Menos capacidade - A Prats Masó, que fabrica cárteres de motores a diesel, tem 480 funcionários e atualmente só conta com 120 operários. Segundo Espirro, a empresa vem passando por dificuldades há tempos. "Foi a única empresa que fizemos redução de jornada de trabalho e salário em dezembro, mas mesmo assim a companhia não tem conseguido se levantar", informa.




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