Neste sábado, a partir das 4h, entram em operação os validadores do Bilhete Único nas estações Utinga, Prefeito Saladino, Santo André, Capuava, Mauá, Guapituba, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, na Linha D (Luz - Rio Grande da Serra).    

Dessa forma, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) conclui a instalação na Linha D, iniciada sábado passado nas estações Moóca, Ipiranga, Tamanduateí e São Caetano. Neste ramal, são transportados diariamente 235 mil usuários.

Agora, a companhia chega ao número de 58 estações integradas ao sistema. Com o cartão é possível fazer uma viagem de trem ou metrô e utilizar até três ônibus administrados pela SPTrans no período de duas horas ao custo de R$ 3.

A previsão é de que os validadores do Bilhete Único sejam implantados em todas as estações da CPTM até o fim de maio, quando 1,35 milhão passageiros transportados todos os dias serão beneficiados pela iniciativa.

Na Linha C (Osasco-Jurubatuba), em que a integração ficou completa em 30 de dezembro de 2005, foi registrado um acréscimo de 20% no número de pagantes em decorrência da implantação do sistema, o que representa cerca de 15 mil passageiros a mais por dia. A Linha C transporta diariamente uma média de 110 mil usuários. Desse número, 69 mil são pagantes e 33% desses passageiros já aderiram ao Bilhete Único.

Já na Linha B, 12% dos usuários utilizam o cartão, enquanto na Estação Brás (Linha F), 7,5% dos pagantes optam pelo Bilhete Único, totalizando, diariamente 60 mil embarques com o cartão, nas estações de trem que possuem validadores.

Como funciona - Das quatro viagens possíveis com o Bilhete Único no período de duas horas, uma poderá ser feita de trem ou metrô. Ao validar o cartão nas linhas de bloqueio da CPTM ou do Metrô são debitados R$ 2,10. A diferença de R$ 0,90 é descontada nas catracas dos ônibus da SPTrans. Em até duas horas, o usuário tem direito a mais três viagens nos coletivos paulistanos, sem custos adicionais.

Para o passageiro que utiliza inicialmente os ônibus, é descontada a tarifa de R$ 2. O restante - R$ 1 - é debitado nos bloqueios da CPTM ou Metrô. Ao deixar o sistema sobre trilhos, o usuário pode embarcar mais duas vezes em ônibus municipais sem pagar no período estipulado.