A data do "treinamento" e o local não foram definidos, mas a intenção de senadores que apoiam a presidente afastada é explorar ao máximo os questionamentos a que ela poderá ser alvo durante o processo. A expectativa inicial era de que isso fosse ocorrer ao longo desta semana, mas não prosperou. Ainda há, apesar de remota entre os aliados, uma esperança que a participação de Dilma no julgamento possa reverter votos e impedir a condenação e, consequentemente, o afastamento definitivo da petista.
A presidente afastada será condenada se ao menos 54 dos 81 senadores votarem a favor do impeachment, em julgamento comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Testemunhas
A estratégia discutida por aliados de Dilma é fazer, durante o máximo de tempo que for possível, questionamentos às testemunhas de defesa e de acusação nesta quinta e sexta-feira, 25 e 26. Há, porém, aqueles que defendem que o cronograma não se estenda até domingo para evitar que o senadores cheguem cansados na sessão de segunda-feira, quando ocorre a fala da presidente afastada.
Essa ação difere do que pretende a base do presidente em exercício Michel Temer, que tentará abreviar as perguntas direcionadas às testemunhas - serão questionadas somente as de acusação e nem todos os senadores irão perguntar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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