Uma especialista da indústria farmacêutica citada pela acusação, Annalisa Lanterno, declarou que o clube não tomou as medidas de precaução que a legislação italiana determina em matéria de informação aos jogadores sobre a saúde.
"A Juventus não facilitava aos jogadores os documentos sobre a prevenção de riscos", declarou a especialista, acrescentando ironicamente que os dirigentes do clube "advertiam seus jogadores quando atravessavam a rua, mas não sobre os perigos que corriam no campo de jogo ou nos treinamentos".
Annalisa Lanterno insistiu nas anomalias médicas, citando o caso do ex-jogador francês Didier Deschamps, cujo hematócrito (nível de glóbulos vermelhos no sangue) chegou a 51% em 12 de junho de 1996, ou seja, 12% a mais que em 1995.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.