Na próxima semana, o promotor José Carlos Blat, do Grupo de Atuaçao Especial e Repressao ao Crime Organizado, irá convocar o motorista de carro funerário Jesaias Alves da Silva, que trabalha no Serviço Funerário, para prestar depoimento. No dia 10, Blat pretende ouvir o superintendente da autarquia, José Blota Neto. A reportagem do jornal mostrou que funcionários municipais agem como intermediários de floriculturas, o que é proibido pela Prefeitura.
Silva ofereceu à repórter um álbum e uma tabela de preços de uma floricultura. Em outras agências do Serviço Funerário visitadas pela reportagem, vários servidores tentaram oferecer flores e caixoes para ganhar comissoes. O esquema foi confirmado pelo dono de uma floricultura, que admitiu pagar caixinhas para agentes funerários indicarem seu estabelecimento aos parentes de pessoas mortas.
Segundo Blat, uma forma de acabar com este esquema de corrupçao seria a privatizaçao do serviço funerário.
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