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Polícia não tem programa adequado para analisar novas imagens
Do Diário OnLine
16/05/2003 | 20:40
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O Instituto Carlos Éboli, no Rio de Janeiro, informou na noite desta sexta-feira que não possui o programa adequado para examinar os arquivos que contêm as imagens gravadas pelo circuito interno de segurança da Universidade Estácio de Sá. Nestes arquivos estariam as cenas que revelam o momento exato que a estudante de enfermagem Luciana Gonçalves de Novaes, 19 anos, foi baleada, no último dia 5 de maio.

As imagens descobertas referentes às câmeras 01, 12, 14 e 15, e que estavam escondidas nos computadores da empresa Tele Segurança, responsável pelo circuito interno de TV da universidade, comprovam a hipótese de que houve realmente adulteração nas fitas. Cerca de cinco minutos de gravação, que antecedem o momento do disparo, foram apagadas.

Nesta sexta, o grupo de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) descartou que o tiro que atingiu a estudante tenha partido do Morro do Turano, que fica ao lado do campus.

De acordo com a análise feita pela perícia, o tiro teria sido disparado paralelo ao chão da cantina da universidade. Outro dado que descarta a ação vinda do morro é o fato de Luciana estar a menos de 50 metros do responsável pelo tiro.

Nesta sexta foi ouvido o depoimento do faxineiro que aparece nas gravações já reveladas. Ele é filmado segurando algumas vassouras, que no início das investigações, foram confundidas com um fuzil. O funcionário disse que percebeu o barulho do disparo, mas não identificou de que direção ele partiu.

Apesar das novas imagens não terem sido estudadas, a polícia já tem um suspeito. Trata-se de um policial civil responsável pela segurança interna da Estácio de Sá. Sua arma já foi apreendida. Ela será analisada para averiguar se a bala é do mesmo calibre da que foi retirada da coluna de Luciana.




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