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Superministério terá R$ 5,3 bi
29/08/2003 | 23:23
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A Secretaria Executiva de Políticas Sociais, a ser criada após a unificação dos programas sociais do governo e que terá poderes de “superministério”, aplicará um orçamento de R$ 5,3 bilhões em 2004 e de R$ 10,67 bilhões até 2007 em projetos de transferência de renda.

A previsão é de que, em 2007, os atendidos sejam 12 milhões de famílias carentes, mas, a partir de 2004, com a unificação das políticas sociais, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalhará para acelerar esses números. O cronograma do governo está atento às eleições municipais de 2004 e à sucessão presidencial de 2006.

Para as famílias classificadas como “de extrema pobreza”, o governo pretende pagar até R$ 83 por mês. Os últimos estudos do governo sobre os programas de transferências de renda previam que cada família receberia, no mínimo, 50 reais. De acordo com o PPA (Plano Plurianual de Investimentos) 2004-2007, o objetivo do governo é atingir 12,7 milhões de famílias em situação de extrema pobreza nos próximos quatro anos, o que elevaria os gastos para mais de R$ 10 bilhões.

Programas – Além do cartão-alimentação do Fome Zero, que contará em 2004 com o mesmo R$ 1,2 bilhão de 2003, o “superministério” da área social deverá centralizar ainda programas como Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e outros gerenciados pela Assistência Social.




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