Direção da entidade requisitou intervenção devido aos problemas internos entre grupos
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Diante de briga interna, o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André convocou, por meio de edital, processo eleitoral sob condução do MP (Ministério Público) do Trabalho. A intervenção do órgão foi requisitada devido à rixa entre grupos adversários e para evitar novos problemas na disputa – marcada para ocorrer entre os dias 28 e 29 de setembro –, a exemplo do conflito que aconteceu no pleito da categoria em São Bernardo. Na cidade vizinha, três eleições terminaram em batalha judicial, ainda em trâmite, o que forçou também pedido de mediação da instituição.
Presidente do Sindserv, Carlos Alberto Pavan alegou a chamada do MP na tentativa de “dar lisura e transparência” ao processo. “Além destes objetivos principais, a medida vai propiciar mais economia (pelos métodos mais abrangentes) e também abre oportunidade a outros trabalhadores participarem do pleito”, justificou o dirigente. A última assembleia para montar comissão eleitoral, no dia 5, acabou em confusão e foi cancelada. As alas de situação e oposição assinaram acordo frente a esse impasse. A despeito das tratativas, o bloco contrário realizou ontem assembleia, mantendo o antigo edital.
“É assembleia irregular, pois não foi chamada pelo representante legal da entidade, como nosso estatuto prevê. É mais uma arbitrariedade da oposição interna, mais uma vez ferindo o estatuto”, criticou Pavan, responsável pela publicação. O dirigente havia marcado a nova assembleia para sexta-feira, às 18h, no auditório do anfiteatro Heleny Guariba, no Paço. O procedimento, no entanto, não contou com aval do grupo oposicionista. “Essa decisão (do presidente) se deu de forma unilateral. Mantivemos a data anterior, porque ele assinou o documento e não publicou novo edital nem cancelou”, rebateu Rodrigo Gomes, diretor do Sindserv e coordenador de comunicação da entidade.
Gomes condenou os termos registrados para mediação do MP ao apontar que contém “série de aberrações” no edital. Segundo o dirigente, há pelo menos duas ações indevidas adotadas por Pavan. “Primeiro, ele menciona autoridade competente sem fazer consulta prévia. Não pode fazer citação sem o órgão saber, ter ciência. E o MP intervém quando há algum problema grave, o que não é o caso”, disse, ao acrescentar locais restritivos das urnas. “São mais de 120 equipamentos de Educação. (Conforme o texto) Só haverá cinco escolas com urnas fixas. No Semasa e na GCM (Guarda Civil Municipal) têm 1.000 servidores (públicos) e não haverá nenhuma urna”, emendou.
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