Política Titulo Santo André
Sindserv convoca eleição conduzida pelo MP após rixa em Santo André

Direção da entidade requisitou intervenção devido aos problemas internos entre grupos

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
23/08/2016 | 07:03
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Anderson Silva/DGABC

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Diante de briga interna, o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André convocou, por meio de edital, processo eleitoral sob condução do MP (Ministério Público) do Trabalho. A intervenção do órgão foi requisitada devido à rixa entre grupos adversários e para evitar novos problemas na disputa – marcada para ocorrer entre os dias 28 e 29 de setembro –, a exemplo do conflito que aconteceu no pleito da categoria em São Bernardo. Na cidade vizinha, três eleições terminaram em batalha judicial, ainda em trâmite, o que forçou também pedido de mediação da instituição.

Presidente do Sindserv, Carlos Alberto Pavan alegou a chamada do MP na tentativa de “dar lisura e transparência” ao processo. “Além destes objetivos principais, a medida vai propiciar mais economia (pelos métodos mais abrangentes) e também abre oportunidade a outros trabalhadores participarem do pleito”, justificou o dirigente. A última assembleia para montar comissão eleitoral, no dia 5, acabou em confusão e foi cancelada. As alas de situação e oposição assinaram acordo frente a esse impasse. A despeito das tratativas, o bloco contrário realizou ontem assembleia, mantendo o antigo edital.

“É assembleia irregular, pois não foi chamada pelo representante legal da entidade, como nosso estatuto prevê. É mais uma arbitrariedade da oposição interna, mais uma vez ferindo o estatuto”, criticou Pavan, responsável pela publicação. O dirigente havia marcado a nova assembleia para sexta-feira, às 18h, no auditório do anfiteatro Heleny Guariba, no Paço. O procedimento, no entanto, não contou com aval do grupo oposicionista. “Essa decisão (do presidente) se deu de forma unilateral. Mantivemos a data anterior, porque ele assinou o documento e não publicou novo edital nem cancelou”, rebateu Rodrigo Gomes, diretor do Sindserv e coordenador de comunicação da entidade.

Gomes condenou os termos registrados para mediação do MP ao apontar que contém “série de aberrações” no edital. Segundo o dirigente, há pelo menos duas ações indevidas adotadas por Pavan. “Primeiro, ele menciona autoridade competente sem fazer consulta prévia. Não pode fazer citação sem o órgão saber, ter ciência. E o MP intervém quando há algum problema grave, o que não é o caso”, disse, ao acrescentar locais restritivos das urnas. “São mais de 120 equipamentos de Educação. (Conforme o texto) Só haverá cinco escolas com urnas fixas. No Semasa e na GCM (Guarda Civil Municipal) têm 1.000 servidores (públicos) e não haverá nenhuma urna”, emendou.  




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