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Finalistas de 2002 jogam na Vila em situações opostas
Analy Cristofani
Com Agências
01/11/2003 | 23:25
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No início da temporada, Santos e Corinthians eram os clubes mais cotados na bolsa de apostas para conquistar o Campeonato Brasileiro, até porque fizeram a final de 2002. Neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, os times se encontram na reta final do Campeonato Brasileiro em situações opostas. Enquanto o Peixe ainda acredita no bicampeonato – tem 73 pontos –, o alvinegro do Parque São Jorge – 52 pontos – pensa apenas em se reabilitar em cima do rival e terminar o ano ao menos com dignidade.

Do lado santista, a confiança é total e ninguém pensa em salvar o Timão da crise. “Estamos muito bem e a nossa motivação não vai reduzir. Conseguimos nos recuperar, diminuir a vantagem do Cruzeiro e o embalo não pode parar. Vamos respeitar o Corinthians, mas nos impor em campo e jogar para vencer”, disse o atacante Robinho. O time da Vila Belmiro fez, nas últimas duas rodadas, 11 gols e sofreu quatro.

Para o ex-santista Robert, independentemente de ser o Santos, o que o time corintiano precisa é vencer principalmente em função de sua torcida, já que a equipe vem de duas derrotas – para Fluminense (1 a 0) e Atlético-PR (3 a 2). “O objetivo, sem dúvida, é superar o Santos e dar uma resposta à torcida”, afirmou o meia, espião da equipe.

O maior problema do Santos é o cansaço, embora todos neguem. O time jogou no Peru no meio da semana e está desgastado. O técnico Emerson Leão, no entanto, garante que não há problema algum no grupo e que seus comandados estão prontos para o clássico. “O time está trabalhando, pronto para o jogo. Não tivemos tempo para treinar, mas pudemos descansar bastante pensando somente nesta partida. O Santos está inteiro”.

Mas se o Peixe pode sofrer com o pouco tempo de descanso, o Corinthians também tem seus problemas. A zaga titular está fora, com Marquinhos e Ânderson suspensos. O técnico Juninho, então, optou por Betão e Marcus Vinícius. O treinador usa a partida mais como laboratório, já pensando em arrumar o time para a próxima temporada.

Neste encontro, os dois lados fizeram questão de enfatizar o clima de paz para o jogo, depois de toda a confusão que marcou o confronto no primeiro turno. “É um clássico, um jogo que deve ser bonito para a torcida e bom para jogar. Não é partida para brigarmos”, disse o meia Diego.

O goleiro Doni, envolvido na confusão do Morumbi, também só pensa em jogar bola. Ele, que recuperou a posição com a contusão de Rubinho, não quer mais sair do gol corintiano. “O Santos está preocupado com a conquista do bicampeonato. Tenho certeza que jogaremos apenas futebol”, afirmou.




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