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Comerciantes chineses reagem a operação policial
04/04/2007 | 07:05
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Uma operação de busca e apreensão criou um caos nesta terça-feira no Shopping 25 de Março, na Capital. O prédio foi interditado para ser vistoriado por três oficiais de Justiça e 50 policiais militares. O objetivo era apreender produtos falsificados. Impedidos de entrar nas lojas, lojistas da região acusaram PMs de aproveitarem a operação para roubar mercadoria e dinheiro.

Focos de tumulto espalharam-se pelas ruas Florêncio de Abreu e 25 de Março. Seis pessoas foram encaminhadas ao 1º Distrito – três delas chineses –, mas já foram liberadas. A polícia encheu três caminhões de produtos falsificados.

A confusão começou por volta das 7h30, quando os comerciantes chegavam para trabalhar. Ao se depararem com o cerco policial, funcionários e proprietários dos estandes pediram para acompanhar a operação. “Eles levam nossas pochetes com dinheiro, a caixinha dos funcionários e mercadorias”, disse Rodrigo Ching, de 24 anos.

Pouco depois das 8h centenas de pessoas se concentravam na Florêncio de Abreu. Um grupo tentou invadir o shopping e entortou um portão. A PM deteve dois homens e chamou representantes do Consulado da China para acompanhar a operação. Para acalmar ânimos, o major Sandro Rêgo autorizou a entrada de alguns lojistas.

Tiang Yong Li, de 27 anos, acusou policiais e fiscais de furto. Ela seria encaminhada à delegacia para prestar queixa quando pediu para voltar ao estande e pegar documentos. Lá, a polícia descobriu que ela tinha mentido e voltara para pegar dinheiro. Tiang foi acusada de falsa comunicação de crime.

A entrada de lojistas foi de novo proibida. Na Florêncio de Abreu, muitos lojistas xingaram os policiais e, de dentro do shopping, alguém revidou ao atirar água nos manifestantes. A reação foi imediata – garrafas e tocos foram atirados.




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