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Auditores fiscais do trabalho se unem aos da Receita
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
05/04/2008 | 07:11
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Os auditores fiscais do trabalho do Grande ABC decidiram se unir os colegas de profissão da Receita Federal. A categoria de São Bernardo – onde há 23 profissionais – decidiu sexta-feira entrar em greve e acompanhar a paralisação que se iniciou no dia 18 de março.

Em Santo André, com 14 especialistas, os auditores do trabalho já estão em greve desde o dia 1º, assim como em diversas regiões do País.

A reivindicação desses profissionais que trabalham nas sub-sedes das Superintendências Regional do Trabalho e Emprego é a mesma dos fiscais da Receita: paridade salarial com os delegados da Polícia Federal e com os advogados da União. Os auditores fiscais do governo querem um salário equivalente a R$ 18 mil. Hoje, a categoria recebe cerca de R$ 13,3 mil.

Segundo representantes do sindicato dos auditores da Receita, a classe sempre teve os mesmo patamar salarial dos colegas federais, mas na última reunião para a negociação salarial com o governo federal, os gestores públicos apresentaram uma proposta que rebaixava a categoria. As conversas com o governo ocorrem desde setembro do ano passado.

Serviços - Nas unidades da Superintendência do Grande ABC os serviços estão mantidos em 30%, segundo Anildo Passos, diretos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho.Com isso, o atendimento ao público e a fiscalização do cumprimento das leis trabalhistas podem ser prejudicados.

Quanto aos auditores da Receita, o principal prejuízo com a greve está nos portos e aeroportos, pois estes profissionais são responsáveis pela deliberação de cargas para importação e exportação. A Zona Franca de Manaus (AM) é uma que pode para por falta de insumos importados para a fabricação de eletrônicos.  (Com agências)



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