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Volkswagen do Brasil troca de presidente
Da HP Press
02/12/2003 | 21:49
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A partir de 1º de janeiro a Volkswagen do Brasil será presidida por Hans-Christian Maergner, que chega para substituição Paul Fleming (foto), que retorna para a Alemanha. Fleming foi o presidente da VW Brasil a permanecer o menor tempo no posto: 1 ano e quatro meses. Apesar do curto período, desenvolveu importante papel na reestruturação da montadora substituindo um staff antigo, coorporativo, desgastado e sem criatividade. Ele atuou na área de produto, com a remodelação da linha Gol e lançamento do Volkswagen Fox, reorganizou e renovou a relação com a rede de concessionários e teve uma participação importante e delicada na redução de 4.000 postos de trabalho com a implantação do conceito da Autovisão, empresa que irá gerar novos postos de trabalho para absorver o excedente dispensado.

O desempenho de Paul Fleming à frente da maior montadora e exportadora de veículos do Pais, entretanto, não foi suficiente para reverter o quadro de resultados negativos que a empresa vem vivendo nos últimos cinco anos. Os acionistas, na Alemanha ou em qualquer outro lugar do mundo, querem ver resultados positivos, com o fechamento anual no verde, o que significa lucros. "Preparar a empresa para o futuro num dos mercados mais concorridos do mundo e com o maior número de montadoras instaladas é um desafio para qualquer profissional", declarou Fleming que acredita que, já em 2004, a Volkswagen comece a ter equilíbrio nas suas contas.

Entra Hans-Christian Maergner

Alegando processo natural dentro da organização Volkswagen, denominado "job rotation", ou troca de experiência comum dentro de grandes corporações, a mudança de comando está relacionado diretamente a resultados. Hans-Christian Maergner, o novo presidente da Volkswagen do Brasil, é atualmente um dos maiores exemplos de eficiência administrativa dentro do Grupo Volkswagen AG.

Em 1998, assumiu o cargo de Diretor Executivo da companhia na África do Sul em meio a prejuízos. Em 2000, a companhia já comemorava a volta dos resultados positivos e a posição de maior exportadora de veículos do país. Na sua gestão, a Volkswagen dobrou a produção da fábrica de Uitenhage (saltou de 40 mil para 77 mil veículos), firmando-se como uma das maiores e mais importantes empresas da África do Sul. O desafio que Hans-Christian Maergner terá pela frente é infinitamente maior. O Brasil é hoje um dos países com o maior número de montadoras em todo o mundo e com um volume bem superior ao da VW sul africana.




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