Júlio Mariz, presidente do comitê, enumerou os pontos, segundo ele, positivos do torneio. "Eles nos levam a acreditar que o Mundial de 2006 será aqui no Brasil", disse Mariz.

Segundo o dirigente, o apoio governamental foi fundamental para o sucesso do Mundial de Clubes. "Foram emitidos, com rapidez, vistos a jogadores de países que nao possuem relaçao bilateral com o Brasil, como Iugoslávia, Austrália e repúblicas africanas." O orçamento inicial de US$ 6 52 milhoes nao foi atingido. "Previsao é ficar abaixo deste número em 5%", afirmou Mariz, que destacou a transmissao internacional como um dos principais destaques.

Na partida entre Vasco e Manchester, ainda na primeira fase, segundo Mariz, a audiência da BBC atingiu 14 milhoes de ingleses. Já o jogo entre Corinthians e Real Madrid foi visto por 2% da populaçao no Japao. Os torcedores, para Mariz, também deram sua "colaboraçao positiva".

"A venda de ingressos antecipada, que nao é normal no Brasil, foi bem aceita pelo público", disse o dirigente. A média de torcedores por partida superou o esperado pela organizaçao, que era de 40 mil. Em Sao Paulo, registrou-se 33 mil torcedores por rodada, enquanto no Rio foram 51 mil pessoas por dia de jogo. Totalizando 42 mil torcedores por rodada.

Mariz destacou também a "ótima" infra-estrutura hoteleira e transporte. "Nenhum clube, da Africa ou Arábia, precisou trazer alimentaçao especial; todos ficaram satisfeitos com o tratamento dado nos hotéis; ao mesmo tempo a rapidez no transporte aéreo impressinou os representantes da Fifa." Mariz acredita que "se tudo isso foi conseguido em menos de cem dias, a possibilidade de poder trabalhar seis anos para um evento como a Copa do Mundo, deixa as pessoas ligadas ao futebol brasileiro bastante otimistas para realizar uma Copa do Mundo no Brasil." A decisao da Fifa será anunciada em julho.