Um total de 24 incêndios permanecem ativos nesta terça-feira na Galícia, região do noroeste da Espanha, fronteira com Portugal, mas apenas um ameaça zonas povoadas. O fogo se concentra perto de zonas habitadas no setor de O Pindo de Carnota (noroeste).
Desde o início de agosto, mais de 19 mil hectares queimaram na Galícia, a maior parte por incêndios intencionais.
A guarda civil anunciou ter detido entre primeiro de junho e 22 de agosto cerca de 100 pessoas envolvidas nesses incêndios, que já causaram 17 mortos e obrigaram a retirada de 2.786 pessoas durante o verão de 2005.
A ministra do Meio Ambiente do governo central, Cristina Narbona, recordou nesta terça-feira que o Parlamento examina uma lei que congelará durante 30 anos a utilização de um terreno incendiado, a fim de evitar os incêndios provocados pela especulação imobiliária.
"A Espanha vive o ano de menor nível de chuva desde 1947", enfatizou, acrescentando que a seca explica a propagação dos incêndios, mas não sua origem, que é fruto da negligência ou da intencionalidade.
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