Segundo o diretor-geral do ministério da Defesa, Amos Yaron, os trabalhos de construção desse muro, que terá uma extensão de 350 km, "começarão dentro de uma ou duas semanas". Uma primeira parte da construção, com 107 km de extensão, "deverá estar finalizada dentro de oito a nove meses", acrescentou.

Os movimentos islamitas palestinos Hamas e Jihad Islâmica anunciaram na terça-feira sua intenção de continuar realizando atentados contra objetivos israelenses.

O Departamento de Estado americano, por sua vez, informou que um grupo internacional consagrado à reforma das instituições palestinas se reunirá nos dias 22 e 23 de agosto, em Paris. Este grupo estará formado por representantes do chamado Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, ONU, União Européia), assim como por importantes benfeitores como o Japão, Noruega, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

Um dirigente da Autoridade Palestina classificou como "barreira levantada contra o processo de paz" o muro de proteção israelense que está sendo construído ao longo da Cisjordânia.

"O muro que Israel vai edificar é uma barreira erguida contra o processo de paz e esta política de separação (entre a Cisjordânia e Israel) não conduzirá à paz, nem à estabilidade", declarou Nabil Abu Rudeina, assessor do presidente palestino Yasser Arafat.