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Pesquisa de preços pode gerar economia de 60%, em média, no supermercado

Craisa aponta que variação dos custos chega a até 343%, caso do tomate

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
19/08/2016 | 07:03
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Divulgação


Em tempos de crise, a dona de casa deve reforçar a pesquisa de preços dos alimentos, a fim de, na medida do possível, desembolsar menos. Segundo a Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), que realiza levantamento semanal em supermercados do Grande ABC (exceto Rio Grande da Serra), é possível economizar, em média, 60% com essa prática.

Enquanto que para o consumidor que optar por itens mais caros o custo da cesta básica seria de R$ 707,27, para adquirir os mais baratos a quantia desembolsada seria de R$ 438,84, ou seja, R$ 268,43 a menos.

A diferença de valores nos estabelecimentos da região chega a 343,7%, no caso do tomate, variando de R$ 1,35 a R$ 5,99 o quilo. Na média, o fruto está sendo vendido a R$ 4,39 nesta semana, alta de 1,86% ante os sete dias anteriores. A cebola é o segundo item que mais oscila, 195,56%, pois é encontrado desde R$ 1,35 até R$ 3,99. Na média, custa R$ 1,80, queda de 1,10%. É válido destacar que o levantamento considera os produtos das marcas mais baratas.

Ainda conforme a pesquisa, o custo do feijão-carioca, que na semana passada disparou 19,55% e atingiu o maior preço do ano (R$ 8,50), varia 144,26%. O quilo é encontrado desde R$ 4,09 até R$ 9,99. O valor médio é de R$ 8,43 (-0,82%). Na sequência, vem a batata, cujo valor oscila 142,26%, sendo encontrada desde R$ 2,39 a R$ 5,79. Na média, o quilo sai a R$ 4,46 (+ 5,69%).
O pé de alface varia 136,09%, de R$ 1,69 a R$ 3,99. Na média, custa R$ 2,20 (+5,26%).

“Apesar do preço da cesta básica apresentar estabilidade, já que a variação, no geral, foi de 0,19% (economia de R$ 1,11, já que o kit está saindo a R$ 586,69), o que assusta é a discrepância entre os preços de itens similares ou iguais encontrados nos mercados. Fato é que nunca valeu tanto a pena pesquisar por aquele mais em conta”, sugere o engenheiro agrônomo e responsável pela pesquisa Fábio Vezzá De Benedetto. 




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