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Coalizão vai reavaliar segurança no Iraque após atentado
Da AFP
20/08/2003 | 16:46
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As forças da coalizão anglo-americana vão analisar novamente as medidas de segurança em Bagdá depois do atentado contra a sede da ONU que deixou 17 mortos, incluindo o representante do órgão no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Segundo uma porta-voz de Paul Bremer, o administrador geral norte-americano no Iraque, "a segurança está melhorando”, mas é preciso reavaliar os procedimentos. A reavaliação, no entanto, não prevê um aumento de forças da coalizão, atualmente com cerca de 150 mil militares.

As forças da coalizão afirmaram nesta quarta-feira que a ONU se encarregava das questões de segurança em sua sede de Bagdá. De acordo com o tenente Peter Rekers, porta-voz militar, as Nações Unidas "tinham contratado os serviços de uma empresa particular, que se encarregava da segurança em torno do complexo".

O secretário americano da Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou nesta quarta-feira que o envio de tropas adicionais ao Iraque não é considerado necessário pelos Estados Unidos. Ele disse também que seu adjunto, Paul Wolfowitz, conversou com os comandantes no Iraque.

"Eles reiteraram sua crença de que o atual contingente das forças no Iraque é apropriado", afirmou Rumsfeld. Ele fez as declarações durante entrevista à imprensa, ao lado do presidente de Honduras, Ricardo Maduro, a quem agradeceu o envio de um contingente de soldados a território iraquiano.




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