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Vocalista do Katinguelê cobra exame de DNA
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
02/07/2002 | 21:02
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O novo vocalista do grupo de pagode Katinguelê, Breno Aparecido Fonseca de Faria, 29 anos, foi preso na tarde de segunda-feira por policiais civis de Ribeirão Pires numa casa do Jardim Irene, em Santo André. Os investigadores cumpriam mandado de prisão expedido pela juíza da 3ªVara da cidade, Isabel Cardoso da Cunha Lopes Enei, com base em ação de execução de pensão alimentícia movida por Adriana da Costa, 30, mãe de duas meninas gêmeas de 4 anos, registradas como filhas legítimas do cantor. O artista conversou nesta terça com a reportagem do Diário, na carceragem da Cadeia Pública de Ribeirão Pires. Ele disse que não se nega a pagar a pensão, mas duvida que seja o pai biológico das crianças e comentou o fato de estar preso.

DIÁRIO – Por que você atrasou o pagamento da pensão?

BRENO APARECIDO FONSECA DE FARIA – Não foi nada voluntário. O problema começou quando o que recebo pelo trabalho no Katinguelê caiu depois da saída do Salgadinho. Estamos há um ano praticamente parados, reestruturando a carreira do grupo, de forma independente (sem gravadora), mas não quero deixar de dar o dinheiro das crianças.

DIÁRIO – Como você vai fazer, então, para pagar o valor devido? Seus advogados nos informaram que a dívida chega perto dos R$ 40 mil.

BRENO – Tenho, ou tinha, um show marcado para o próximo domingo. Agora, como estou preso, não tenho como trabalhar e juntar dinheiro para isso. Se ela (Adriana) tivesse conversado comigo antes, pois sabe a dificuldade que o grupo está passando, e não tivesse entrado com a execução, poderíamos chegar a um acordo. De qualquer forma, meus advogados vão pedir uma audiência para revisão dos valores pedidos por ela.

DIÁRIO – Você tem dúvidas de que é o pai das meninas?

BRENO – Há cerca de dois meses, fui no programa do Ratinho e pedi para que fosse feito um exame de DNA. Quero acabar com essa dúvida, mas ela (Adriana) não quer. Ela diz ter certeza de que sou o pai, mas elas (as meninas) não têm nada parecido comigo. É um direito que tenho esclarecer essa dúvida. Quem não deve, não teme. Acho que cutuquei onça com vara curta depois de pedir o exame. Ela disse que não vai me entregar o exame de bandeja. Ao invés de darmos dinheiro para advogados, poderíamos resolver isso amigavelmente.

DIÁRIO – Como está se sentindo depois de passar uma noite na cadeia?

BRENO – Joguei dominó e assisti novela com eles (presos) para passar o tempo. O pessoal me tratou bem, pois acho que não me consideram criminoso. Mas peço que minha mãe não fique preocupada comigo, pois estou bem.




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