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Ameaças ao Iraque podem prejudicar produção da Opep
Das Agências
14/03/2002 | 13:19
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As ameaças de um ataque americano contra o Iraque e a atitude da Rússia são os desafios a médio prazo da Opep, que no plano econômico só tem que esperar a recuperação mundial se firmar e com ela os preços do óleo bruto.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reúne nesta sexta-feira sem intenções de modificar sua política atual, depois de decidir um drástico corte de sua produção (1,5 milhão de barris por dia) no mês de janeiro, devido à desaceleração econômica mundial.

Com uma cota de produção de 2,46 milhões de barris por dia (mbd), o Iraque é um dos quatro países com maior peso na Opep, apesar de sua participação nas decisões do cartel estar comprometida devido a seus complicados acordos com a ONU, conhecidos como "petróleo por alimentos".

O vice-presidente americano, Dick Cheney, encontra-se em viagem pelo Oriente Médio e Europa para consolidar uma aliança estratégica, com a possibilidade de ataque contra o regime de Saddam Hussein.

Um ataque contra o Iraque seria um elemento que colocaria a Opep fora de controle, provocando uma alta imediata do preço do petróleo, como em outros episódios bélicos na região, e representaria uma ameaça direta a sua coesão interna.

A atual tensão no Oriente Médio, inclusive o conflito israelense-palestino, provocou um "prêmio de risco" para o preço do petróleo, que o ministro argelino de Energia, Chakib Jelil, avaliava na quarta-feira em 3 dólares para o Brent.




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