Política Titulo Venda de terrenos
Saulo sofre derrota na Câmara em venda de terrenos
Vitória Rocha
Especial para o Diário
12/08/2016 | 07:00
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O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), sofreu nova derrota na Câmara na terça-feira, na tentativa de aprovar projeto de lei que autoriza o Executivo a leiloar dez áreas públicas com valor total inicial estimado em R$ 3,29 milhões.

O recurso arrecadado com a venda dos terrenos deveria ir para a Educação, segundo documento assinado pelo secretário de Finanças, Edenircio Turini, enviado ao vereador Eduardo Nogueira (SD), integrantes da comissão de Finanças e Orçamento.

Nos bastidores, aliados do governo conversaram com os vereadores antes da sessão com o intuito de receber parecer positivo. Por 11 votos favoráveis e seis contrários, no entanto, a proposta foi barrada pelos parlamentares. O fato de estar incluso neste leilão o terreno do Parque Aliança onde seria construído um CEP (Centro Educacional Paulista) em convênio com o governo estadual foi um dos motivos principais alegados pelos opositores para rejeição do projeto.

Outra proposta que causou polêmica na Câmara foi a de revogar lei existente que vincula um terreno no Parque Aliança ao governo do Estado. A gestão encaminhou o item em cima da hora, o que irritou os vereadores, que prometem rejeitar a propositura.

De acordo com a Prefeitura, como o governo do Estado não encaminhou recursos para construção do CEP, a documentação está regularizada e o terreno anteriormente cedido poderá ir para leilão. Porém, o governo municipal adiantou que cobrará contrapartida de quem adquirir a área. “Foi encaminhado à Câmara dos vereadores o projeto para que o terreno seja leiloado. No entanto, a Prefeitura informa que quem comprar o terreno terá o compromisso de doar 3.000 metros quadrados para a construção de uma UBS (Unidade Básica de Saúde)”, informou, em nota.

Segundo o secretário de Comunicação, Thiago Quirino, uma vez que os recursos arrecadados irão para Educação, “indiretamente” serão destinados ao pagamento dos funcionários, uma vez que os servidores da Educação vêm se manifestando contra a mudança no reajuste do dissídio, que agora será pago em três vezes, e o atraso nas parcelas do 13º salário. 




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