"Nos comprometemos a contribuir para a eliminação desta e de todas as formas de tráfico de seres humanos", disse o secretário de Estado adjunto, Richard Armitage, ao anunciar a diretriz do presidente durante uma reunião internacional de ativistas contra o tráfico sexual.
Os departamentos do Trabalho, Estado, Justiça e Saúde coordenarão programas especiais destinados a combater este crime e a auxiliar as vítimas. Armitage informou que o comércio sexual é um negócio de sete bilhões de dólares, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas.
O procurador-geral da Justiça (attorney general), John Ashcroft, disse aos ativistas que o Departamento de Justiça concedeu vistos especiais para vítimas de tráfico sexual, para que permaneçam nos Estados Unidos enquanto seus casos são solucionados.
As estimativas sobre o número de meninas e mulheres escravizadas no mundo passam de quatro milhões. Na maioria dos casos, elas são deportadas de muitos países, o que torna suas vidas difíceis e as investigações policiais impossíveis.
"Os que devem pagar por isso são os que escravizam, não as vítimas", disse Ashcroft.
"A velocidade com que cresce este odioso comércio é aterrorizante", disse Armitage. "É tão lucrativo que nossos serviços de inteligência calculam que superará o comércio ilegal de armas e narcóticos nesta década".
Ashcroft destacou que uma média de 50 mil mulheres e crianças são contrabandeadas anualmente para os Estados Unidos.
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