A poderosa região de Santa Cruz, motor do desenvolvimento econômico da Bolívia, deu nesta quinta-feira um prazo de uma semana ao governo de Evo Morales para que suas exigências sejam atendidas e ameaçou iniciar uma greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 27.

A região solicita a criação de pelo menos 800 novos postos médicos para o setor da saúde pública e 1,5 mil para professores.

Na Assembléia da Cruceñidad - um grupo em que participam dirigentes políticos, empresários, líderes civis e sindicais de umas 200 instituições - também deu seu apoio aos moradores de Puerto Suárez.

Estes habitantes tomaram como reféns três ministros de Estado para pressionar que o governo liberasse uma permissão de trabalho para a empresa brasileira EBX, que pretende explorar uma rica jazida de ferro da região.

Os políticos foram libertados horas depois, em uma operação conjunta do exército e polícia.