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Situação é tensa entre estivadores de Santos
Do Diário OnLine
29/03/2001 | 11:58
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Os estivadores do Porto de Santos, o maior do Brasil, entraram nesta quinta-feira no terceiro dia de greve e realizaram, pela manhã, uma assembléia que foi marcada pela tensão. A categoria protesta contra a tentativa de transferir a organização das escalas de trabalho para o Órgão Gestor de Moão-de-Obra (Ogmo).

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores, Vanderlei José da Silva, não houve avanço nas negociações na reunião desta quarta à noite entre promotores públicos do trabalho e representantes do Ogmo. Os promotores deram prazo até as 11h desta quinta para que a escala seja passada ao Ogmo, conforme determina a sentença judicial da 6ª Vara do Trabalho, sob pena de prisão.

Apesar disso, a categoria decidiu não passar a escala para o Ogmo. O sindicato dos estivadores não aceita perder o controle das escalas da mão-de-obra avulsa para o Ogmo, como prevê a Lei dos Portos, de 1993. "Os estivadores não aceitam mais desmoralização e não admitem que a única coisa moralizada no porto (a escala) seja desvirtuada", disse Vanderlei.

Uma comissão está reunida para discutir o assunto. Participam do encontro o prefeito Beto Mansur (PPB), os promotores responsáveis pela ação que resultou em sentença determinando a transferência da operação, representantes do Ogmo e dos sindicados dos Estivadores e dos Trabalhadores de Bloco.

De acordo com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), o prejuízo diário com a paralisação é de cerca de US$ 20 mil.




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