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Escrevente acusa empresário e desembargador por crime
Do Diário do Grande ABC
12/04/2000 | 16:19
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Principal acusada do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, a escrevente Beatriz Arias denunciou um empresário e um desembargador do Mato Grosso de serem os mandantes do crime. As novas revelaçoes reabriram, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), nova fase de depoimentos do segundo inquérito que apura as circunstâncias da morte do juiz.

Leopoldino foi morto dia 10 de setembro de 1999 com dois tiros, em Concepción, no Paraguai. Dois meses antes ela havia denunciado uma rede de corrupçao no Tribunal de Justiça do Estado. Ele apresentou denúncias contra 18 dos 20 desembargadores por venda de sentenças, assédio sexual e prática de nepotismo, entre outras acusaçoes.

Em depoimento secreto prestado à Justiça Federal e MPF nesta quarta-feira, a escrevente teria dito que um dos acusados seria o empresário Josino Guimaraes. O nome do desembargador nao foi revelado. Zoroastro Teixeira, advogado do empresário, contesta as acusaçoes. O primeiro inquérito conduzido pelo delegado da Polícia Federal José Pinto de Luna concluiu que o crime teria sido praticado por motivo "torpe". Um dos acusados, o tio de Beatriz, o taxista Marcos Peralta, está foragido. O MPF nao aceitou as conclusoes e solicitou a abertura de novo inquérito. A Justiça Federal acolheu o pedido.




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