A cidade, de 480 mil habitantes, registrou, no primeiro trimestre deste ano, 15 mortes a cada mil crianças nascidas. O coeficiente está abaixo da média estadual, de 23 mortes por mil nascimentos, mas ainda é considerado insatisfatório pelo prefeito Renato Amary (PSDB).
Países do Primeiro Mundo registram 8 ou 9 mortes por mil nascimentos, segundo ele. O projeto, vinculado ao Programa Médico da Família, que funciona desde 1997 na cidade, espera dar atendimento a duas mil crianças que nascem em situaçao de risco, por ano, na cidade.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Vítor Lippi, sao bebês de gestantes que já perderam filhos, que usam álcool ou drogas, ou registram antecedentes médicos que podem influir no desenvolvimento do feto.
Serao tratados casos de má formaçao congênita, crianças nascidas com baixo peso, partos prematuros e bebês que tenham sido internados por patologias do período neonatal. Os recém-nascidos com Aids já sao atendidos por outro programa.
Uma equipe formada por pediatras, enfermeiras, psicólogas e assistentes sociais identificará os bebês de risco nas unidades de saúde que atendem gestantes e nas maternidades. Essas crianças passarao a receber atendimento diferenciado na rede de saúde.
A vigilância nutricional, ou seja, o acompanhamento alimentar da gestante e do bebê, e o aleitamento materno fazem parte das estratégias contra a mortalidade. O atendimento será dado em toda a cidade, mas as regioes mais carentes terao tratamento prioritário.
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