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'Itaquerão será sempre Itaquerão'
Das Agências
21/02/2012 | 07:39
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Fernando Nonato/DGABC


O banco BMG, de Minas Gerais, foi procurado pelo Corinthians, que ofereceu à instituição o direito de nomear o estádio que o clube está construindo em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, por R$ 350 milhões, segundo reportagem do portal UOL.

O banco, porém, recusou a oferta, de acordo com seu vice-presidente, Márcio Alaor, pois o retorno não seria compensatório. "O Itaquerão sempre vai ser o Itaquerão. Ninguém vai chamar de BMGzão", afirmou o executivo à revista Isto É Dinheiro, na edição que está nas bancas nesta semana.

O ponto de vista do executivo reflete preocupação que os dirigentes corintianos demonstram ter desde que a arena recebeu o apelido. Logo que o estádio começou a ser construído, seguindo exemplos como Pacaembu, Canindé e Morumbi, grande parte dos torcedores e da imprensa passou a chamar o estádio de Itaquerão.

Os dirigentes do Corinthians nunca gostaram do apelido, embora não cheguem a admitir que o motivo é que o nome informal pode atrapalhar nas negociações para o naming rights (cessão do direito ao nome do estádio).

No dia 23 de janeiro, o diretor de marketing do Alvinegro, Luis Paulo Rosenberg, afirmou que não há pressa para definir quem comprará o direito de nomear o estádio. O cartola pediu, porém, para que o termo Itaquerão não seja utilizado. "A cada semana que passa, aquilo ganha cara de estádio. Quero vender realidade e não um sonho. Contatos têm sido feitos e existe apelo enorme", afirmou o cartola.

Ao ser questionado se o termo Itaquerão pode prejudicar a venda do naming rights, Rosenberg respondeu: "Não acho que atrapalha, acho que agride, demonstra desprezo, irrita, agrada outras torcidas. Tenho certeza de que vamos prestigiar quem comprar essa propriedade."

O apelido do estádio não é o único problema na hora de negociar o naming right. Segundo Márcio Alaor, do BMG, o retorno para o banco pelo direito que comprou em 2011 de nomear os campeonatos de Minas Gerais e Espírito Santo ficou abaixo do esperado. "Ainda é muito complicado (nomear campeonatos e estádios), porque a TV não fala o nome do patrocinador.

Corinthians e Palmeiras, que ergue a Arena Palestra na Zona Oeste de São Paulo, estão atentos à questão.

Time usa camisa do futsal, sem estrela do penta

Nos jogos contra São Caetano e São Paulo, nas últimas duas rodadas do Paulistão, o Corinthians exibiu como patrocínio principal na camisa a marca do preservativo Jontex. O uniforme, porém, ficou desatualizado, com apenas quatro estrelas dos títulos brasileiros e uma do Mundial de Clubes da Fifa. O penta nacional conquistado em 2011 foi esquecido, segundo o portal UOL.

A explicação é que a Nike, fornecedora do material esportivo, só produz camisas com a marca da indústria farmacêutica Neo Química no peito e nas costas. Para atender a um pedido da empresa Hypermarcas e trocar para Jontex, o clube teve de recorrer a camisas do futsal em estoque.

A questão das estrelas causa desavenças desde o ano passado, quando a diretoria de marketing decidiu tirá-las para aumentar o tamanho do distintivo. Conselheiros foram contrários, principalmente os da oposição.

Na estreia na Copa Libertadores (empate por 1 a 1 com o Deportivo Táchira na quarta-feira), a camisa utilizada foi a da Neo Química, sem as estrelas.




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