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Câmara aumenta cadeiras e salários de Reali e Gilson
Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
23/09/2011 | 07:49
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A Câmara de Diadema aprovou em definitivo o aumento no número de vereadores para a próxima legislatura, de 17 para 21 representantes a partir de 2013. De quebra, os parlamentares também referendaram em primeira discussão o reajuste de 11,9% nos subsídios do prefeito Mário Reali (PT), do vice Gilson Menezes (PSB) e dos 18 secretários municipais.

Os dois temas, embora polêmicos, foram avalizados com extrema facilidade pelos parlamentares. A majoração salarial para o primeiro escalão do governo recebeu adesão de todos os vereadores. Já o acréscimo de cadeiras na Casa contou com a abstenção do oposicionista José Dourado (PSDB) - que se ausentou da votação apenas por orientação estadual para manter o número de representantes nas Câmaras.

Ambos os projetos oneraram os cofres públicos da Prefeitura e do Legislativo em, aproximadamente, R$ 5,2 milhões anuais. Os novos salários do prefeito, do vice e dos secretários vão impactar em R$ 247,2 mil por ano nas despesas do Executivo. Quatro parlamentares a mais consumirão R$ 5 milhões em 12 meses.

Os vereadores do PT, partido de Reali, defenderam o reajuste aos vencimentos do alto comando do Paço. Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), disse que o aumento dado ao funcionalismo público - que serviu como base para o percentual aplicado aos vencimentos do prefeito - teria de ser transferido, já que Reali e seus comandados também são servidores públicos. "O Mário não pediu para aumentar seu salário. Nós (vereadores) que entendemos que é justo e propusemos isso". Líder da bancada do PT na Casa, José Antônio da Silva sustentou que a majoração é constitucional e que não vai extrapolar os limites financeiros da Prefeitura.

Fim da reeleição - Em primeira votação, a Câmara também aprovou o fim da reeleição à presidência do Legislativo. O texto recebeu adesão de 16 vereadores. Somente Maninho foi contrário à proposta.

A matéria, de autoria do presidente Laércio Soares (PCdoB), ganhou aval dos demais petistas. O texto pretende acabar com a perpetuação no poder. O PT comandou a Casa nos últimos dez anos, com Maninho e Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos.




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