A empresa comprou o terreno, em Area de Proteçao Ambiental (APA), por R$ 340 mil, conforme registro no Cartório de Imóveis do 4º Ofício da capital baiana. O negócio aconteceu em janeiro.
Feita há cerca de vinte dias, a devastaçao foi denunciada nesta terça-feira, em telefonema anônimo ao Centro de Recursos Ambientais da Bahia (CRA).
Os técnicos comprovaram a destruiçao. Arvores pequenas e médias foram cortadas e parte delas queimadas. O CRA suspeita de que a construtora quer fazer na Ilha dos Frades um loteamento clandestino. A ilha tem 3,8 milhoes de metros quadrados, e é uma das mais bem conservadas entre as 45 da Baía de Todos os Santos.
Como nao encontraram nenhum funcionário da Lebram na Ilha dos Frades, os fiscais nao puderam entregar a advertência sobre o desmatamento.
O órgao estadual vai enviar um relatório ao Departamento de Defesa Florestal (DDF) da Secretaria de Agricultura e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que deverao multar a construtora.
Levantamento - O gerente da Lebram, Gustavo Brito, disse que os técnicos da empresa desmataram uma área de capoeira para fazer um levantamento topográfico para realizar estudo de impacto ambiental na ilha.
Segundo ele, a intençao da empresa nao é fazer um loteamento residencial, mas um empreendimento turístico, seguindo as normas da legislaçao ambiental. Brito afirmou que a Lebram tem vários projetos no Litoral Norte da Bahia e sempre procurou o CRA e o Ibama para se adaptar às normas.
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