O G10 reúne os diretores dos bancos centrais de onze países industrializados todo mês na Basiléia, Suíça, sede do Banco de Pagamentos Internacionais. ``As previsoes para a economia mundial sao bastante positivas', disse George indicando que nos Estados Unidos ``o crescimento avança mais rápido que o previsto'.
O Japao está ``a ponto de se reconstituir como potencial de crescimento e a cifra do PIB do primeiro trimestre será bastante positiva'. No quarto trimestre de 1999, a economia japonesa esteve em recessao, com uma baixa de 1,4% em relaçao ao terceiro trimestre do mesmo ano.
Na área euro (11 países), ``os indicadores econômicos sao igualmente positivos'. ``A força da situaçao econômica da área euro nao se corresponde com o nível da moeda européia', esclareceu George, precisando que nao havia sido discutido uma eventual intervençao harmonizada dos bancos centrais para defender o euro.
Ao mesmo tempo, em Bruxelas, os ministros das finanças dos países que participam da moeda única manifestavam sua preocupaçao diante da queda do euro que, segundo eles, ``nao reflete a situaçao da economia européia'.
Nesta segunda-feira o euro tinha cotaçao de 90 centavos do dólar ``Hoje todos os representantes expressaram sua confiança na força das economias européias nos próximos anos', prosseguiu George, assinalando que neste ano o crescimento da zona euro seria sem dúvida superior a 3%.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Wim Duisenberg, manifestou também sua ``confiança' na situaçao econômica do euro, segundo George.
Graças às boas perspectivas econômicas, as grandes zonas industrializadas no mundo (Estados Unidos, Europa, Japao) conseguiram reduzir ``seu desequilíbrio estrutural', disse o presidente do Banco da Inglaterra.
George também comemorou ``a baixa moderada' do mercado de açoes nos Estados Unidos. ``O risco de uma baixa mais abrupta desapareceu', estimou.
O G10 é constituído pelos países do G7 (Estados Unidos, Japao, Alemanha, França, Gra-Bretanha, Itália, Canadá) mais Suécia, Suíça, Bélgica e Holanda.
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