Dois funcionários do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e três da Funai (Fundação Nacional do Índio), que eram mantidos reféns por índios Trumais, da região do Xingu, no Mato Grosso, foram liberados neste final de semana.

O grupo realizava uma operação de combate ao desmatamento na aldeia de Trumais, no parque Nacional do Xingu, quando foi aprisionado pelos indígenas. Os reféns não sofreram violência

Segundo o coordenador geral de fiscalização do Ibama, Arty Fleck, a denúncia de exploração da área foi feita por índios de outras 13 etnias que vivem na região e que os caciques Ararapã, da etnia Trumai, havia autorizado a entrada de madeireiros na área.

"A operação vai continuar nos próximos dias. O Ibama está rastreando as madeireiras que receberam as madeiras da terra e todos vão ser responsabilizados", afirmou Fleck. De acordo com ele, os índios usaram rifles de repetição, pistolas e outras armas de fogo para aprisionar os funcionários. A lei determina que as terras indígenas são áreas de preservação e não podem ser desmatadas.