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Romário diz que futebol deveria se chamar 'Pelé'
Do Diário OnLine
21/04/2002 | 20:27
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O atacante Romário (Vasco da Gama), segundo maior artilheiro do Brasil (com 833, sendo dois deles marcados neste domingo), afirmou que "o futebol deveria se chamar Pelé", em referência ao maior artilheiro brasileiro de todos os tempos – o ex-jogador do Santos conta 1.281).

O elogio do baixinho a Pelé foi ar neste domingo, na homenagem prestada pela Rede Globo ao 'rei' Edson Arantes do Nascimento no 'Domingão do Faustão'. Pelé agradeceu e disse ter certeza que as palavras de Romário foram dadas "com o coração".

O ex-jogador comentou ainda o caso de sua filha recentemente 'revelada ao mundo', Flávia Kurtz de Carvalho, 32 anos, que deu entrevista coletiva em 10 de abril para contar seu caso. Citou também, de passagem, Sandra Regina do Nascimento (filha que ele resistiu a reconhecer, mas foi obrigado diante de uma decisão judicial). Ele fez questão de frisar que o caso "já foi esclarecido" e explicou que não adotou com ela a mesma postura de simpatia dedicada a Flávia porque Sandra "já apareceu acompanhada por um advogado", cobrando dele o reconhecimento da paternidade e todos os benefícios inerentes a quem é filho do 'rei do futebol'.

Nos demais momentos da homenagem, Pelé foi elogiado à exaustão por sua obra inigualável no futebol brasileiro e ainda foi confrontado com depoimentos de familiares (como a mãe, dona Celeste, e a atual mulher, Assíria) e ex-companheiros de ofício. Como mandava o figurino, Pelé, surpreendido e emocionado, chorou. "Nós respeitamos sua emoção", repetia o apresentador Fausto Silva, abraçado ao ex-jogador.

Além de ver alguns de seus amigos do futebol no videoteipe - além do principal narrador da Globo e seu companheiro na cobertura da Copa de 94, Galvão Bueno -, Pelé foi visitado no palco por ex-colegas de Seleção e Santos (como Pepe, Carlos Alberto, Coutinho, Félix, Jairzinho e Nílton Santos) e por alguns craques posteriores à sua geração (como Dunga, Careca, Zetti, Gilmar Rinaldi e Roberto Dinamite).

A conclusão do programa foi uma verdadeira patriotada de véspera de Copa. Enquanto o público tremulava bandeirinhas do Brasil cedidas pela Globo e crianças vestidas de amarelo e azul (cores da Seleção) faziam embaixadas no congestionado palco, um coro cantava uma marchinha feita pela Globo em seu marketing para 'a Copa do penta'. Pelé, que leva fama de bom cantor e violonista, também se arriscou na letra piegas da música criada pela emissora.




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