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Porsche GT3 Cup reúne 22 carros
Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
23/04/2008 | 07:08
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Aparentemente, eles são iguais. Afinal, ambos são Porsche modelo 911 GT3, com o mesmo design exterior e apenas algumas alterações.

 O motor dos dois é o 3.6 boxer (com seis cilindros horizontais opostos), com ajustes um pouco diferentes.

Mas enquanto um é voltado para o consumidor que gosta de um belo esportivo para rodar pelas ruas e estradas, o outro é destinado a uma função muito específica: competir pelo Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, um campeonato monomarca oficial da Porsche disputado também na Europa, Estados Unidos, Ásia e Oceania.

O Porsche Cup foi criado na Alemanha na década de 1980. Em 1993, foi disputado o primeiro Porsche Supercup, campeonato cujas corridas são realizadas nas mesmas datas e locais dos GPs de Fórmula 1 disputados na Europa, EUA e Bahrein. No Brasil, o Porsche GT3 Cup Challenge faz a preliminar do GP de F-1.

Aqui, a primeira competição foi disputada em 2005, seguindo as regras básicas dos outros campeonatos monomarca oficiais da Porsche.

Mas há algumas diferenças. No Brasil, não existem equipes particulares – todos os carros ficam aos cuidados do organizador da competição em parque fechado (em um lugar onde ninguém pode mexer neles) e não podem ser usados em outras corridas nem treinar fora do calendário estabelecido. A categoria é aberta somente a pilotos não-profissionais. O lote inicial de 2005 tinha 12 carros, mas logo foram encomendados mais três.

Em 2006, a categoria passou a ter 24 carros. Para este ano, houve uma troca por modelos mais atuais e há 22 carros competindo.

Segundo Dener Pires, diretor do Centro Técnico da Porsche, onde todos os carros de competição são preparados, o campeonato conta com oito etapas de rodada dupla realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Pires explica que todos os veículos ficam permanentemente na oficina da Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no Brasil. “Eles são preparados de forma idêntica, por uma mesma equipe, sob a minha supervisão”, garante.

Segundo ele, os modelos de competição são levados para a pista e entregues aos pilotos somente para os treinos e corridas. “Cada piloto tem o seu mecânico e o seu engenheiro, que analisa todas as informações registradas no sistema de aquisição de dados do veículo após cada corrida.”



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