A folia, realizada em regime de parceria entre a Prefeitura e o Sehal (Sindicato dos Estabelecimentos de Hotelaria e Alimentação do município), esteve animada. Flávio Allan destacou a descontração. “Está todo mundo numa boa. É o terceiro ano que venho para cá. Antes, ia para a praia”, disse. “Está mais organizado que no ano passado. A cidade precisa investir nisso se quer ser uma estância turística de fato”, opinou Bruna Viana.
Nem todos, porém, dançavam ou procuravam paquera. Alheio à folia, Luciano Mariano juntava latinhas de alumínio para reforçar o orçamento. “Não sou muito chegado em Carnaval”, reconheceu. Vigilante noturno em Santo André, Mariano espera arrecadar R$ 60 nas quatro noites. “Estou aqui porque não consegui licença como ambulante em São Vicente, na praia”, afirmou.
Rio Grande – A 1ª Ecofolia, o Carnaval de rua de Rio Grande da Serra, agitou o largo da Independência. Segundo cálculo da PM e da organização do evento, havia pouco mais de mil pessoas sábado. Além da apresentação da bateria da escola de samba Imperadores da Serra, o pagode do conjunto Pura Emoção e o axé da banda Quatro Estações animaram a noite.
De acordo com Izídio de Souza, um dos organizadores, o propósito da 1ª Ecofolia é chamar atenção para o potencial ecoturístico da cidade. Havia três anos que Rio Grande não via uma festa de Carnaval a céu aberto. “Nunca tem nada. Quando tem, a gente se diverte”, disse Bruno Carlos.
O Rockfolia reuniu no largo da Pedreira, em três noites, 12 bandas do Grande ABC. “Trata-se de um espaço alternativo. Não só com bola se tira o jovem da rua”, disse Nilson Alcântara, um dos organizadores.
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