No início parece apenas filme de época. No entanto, A Invenção de Hugo Cabret, que acaba de chegar aos cinemas, aos poucos revela história muito especial. A aventura em 3D, que se passa nos anos 1930 em Paris, na França, resgata o sonho perdido do homem que mudou a história do cinema: George Méliès.
O longa é boa oportunidade para entender melhor o surgimento dessa arte. E quem ajuda na tarefa é o protagonista Hugo, menino órfão que mora numa estação de trem. Sem que ninguém o veja, cuida dos relógios do local.
É divertido observá-lo se camuflar pelo ambiente com esperteza. Ao mesmo tempo a gente fica angustiado a cada apuro em que se mete, como quando tenta roubar comida por estar com fome. Hugo vive em lugar inadequado para sua idade; não frequenta mais a escola nem tem o que vestir.
Mas algo dá esperança ao garoto: o caderno que pertencia ao pai (morto em incêndio). Nele existem instruções que o ajudam a consertar o autômato (boneco mecânico em forma de menino que escreve e faz desenhos). O problema é que George, o ranzinza proprietário da loja de brinquedos da estação, pega o livro de Hugo. Será que o homem é tão mal assim? Junto a Isabelle (afilhada do suposto vilão) o menino vai desvendar o grande mistério que envolve o homem.
O longa recebeu 11 indicações ao Oscar (importante premiação do cinema), incluindo de melhor filme. A cerimônia acontece no dia 26.
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