Os mineiros são os migrantes em maior número (20,7%) em São Paulo, seguidos pelos baianos (19,7%), paranaenses (12,9%) e pernambucanos (12,4%) - entre outros. Os nordestinos respondem pela maior fatia de migrantes do Estado de São Paulo: 57,7% é procedente da região – entre 1986 e 1991, a estatística era 51,7%.
O número de migrantes caiu 12% entre os anos de 1995 e 2000, em comparação com o volume de migração verificado entre 1986 e 1991 — o equivalente a uma redução de 1,2 milhão de pessoas nos deslocamentos estaduais.
O estudo concluiu também que a busca por trabalho é a principal razão para a mudança de Estado. Entre os migrantes, 78% se concentram nas idades potencialmente mais ativas (entre 15 e 59 anos). Entre eles, 36,4% estão na faixa etária de 15 a 24 anos. A predominância é de solteiros (67,4% dos homens e 60,6% das mulheres).
A pesquisa aponta que a capital paulista ainda é o principal destino dos migrantes. Quase 57% do total aportou em São Paulo, com destaque para os nordestinos (73,1% dos que migraram para a capital).
Movimento inverso — Mais de 880 mil pessoas deixaram o Estado de São Paulo entre 1995 e 2000. Segundo o estudo da Fundação Seade, os destinos mais comuns são Minas Gerais (22,8%), Paraná (14,8%), Bahia (12%) e Pernambuco (6,6%).
A pesquisa concluiu ainda que entre os migrantes que deixaram São Paulo em direção à região Nordeste, a maioria (62%) era formada por migrantes nordestinos que retornavam aos Estados de origem.
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