Segundo o jornal, cerca de 70 empresas japonesas, principalmente dos setores de eletrônica e informática, produzem mercadorias no valor de US$ 12 bilhoes por ano na regiao de Tijuana, em fábricas conhecidas como "maquiladoras". Além do fim das isençoes tarifárias, as empresas também estao enfrentando altas nos custos da mao-de-obra e riscos à segurança de seus funcionários. De 1998 para 1999, o investimento de empresas japonesas no Estado mexicano de Baja Califórnia reduziu-se de US$ 715 milhoes para US$ 116 milhoes.
A Sanyo Electroc Co. já comunicou ao governo do México que vai fechar uma de suas seis fábricas em Tijuana, para concentrar a produçao de televisores em uma unidade na Indonésia. "Fazer os aparelhos na Indonésia sai cerca de 10% mais barato, mesmo levando em conta o custo de enviá-los para os EUA e o Canadá", disse uma fonte da Sanyo. Um funcionário da Sony observou também que "o custo da mao-de-obra está subindo 14% ao ano".
Quanto à segurança, o jornal relata que um funcionário japonês de uma indústria de equipamentos elétricos foi assassinado em Tijuana há um ano; o presidente de uma subsidiária da Sanyo foi seqüestrado em 1996.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.