O avanço dos mafiosos chineses, autores de extorsões e assassinatos, desencadeou uma grande investigação por parte da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da Polícia Federal e do Ministério Público paulista.
O objetivo é identificar os grupos que exploram o contrabando e praticam extorsões; saber o número de ilegais no país; impedir a entrada dos criminosos chineses e colocar na cadeia os responsáveis por ameaças, assassinatos e falsificação de documentos. Além das mercadorias contrabandeadas que chegam ao Brasil pelo Paraguai ou contêineres pelos Portos de Santos e Paranaguá, os grupos fornecem para os clandestinos passaportes e identidades falsas.
Outro esquema da máfia é a legalização da situação de casais clandestinos que compram crianças. Os mafiosos “vendem” filhos de chineses que são registrados em cartórios do Rio como legítimos dos clandestinos. Cada criança custa US$ 5 mil. “Após o trâmite nos cartórios e com a legalização dos documentos para a permanência definitiva no país, as crianças são devolvidas aos verdadeiros pais”, informou o delegado Luiz Marturano, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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