D+ Titulo Tão forte e Tão Perto
Filme fala de morte por meio de fantasia
Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
19/02/2012 | 07:00
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Divulgação


Uma das situações mais difíceis da vida é a morte. Ainda mais quando a pessoa querida desaparece de forma inesperada, violenta. De uma hora para outra, Oskar Schell, 11 anos (interpretado pelo estreante Thomas Horn), é obrigado a lidar com isso quando o pai Thomas (Tom Hanks) é vítima dos atentados às torres gêmeas do World Trade Center. O enredo dramático pertence ao longa-metragem Tão Forte e Tão Perto, que estreia na sexta-feira (dia 24) nos cinemas.

O mundo do garoto desmorona e, para se sentir um pouco mais perto do pai, começa a procurar por fechadura após achar chave misteriosa nos pertences dele. Tudo gira em torno de encontrar respostas. Nesta aventura, Oskar conhece dezenas de pessoas, entre elas o avô paterno. Mas será que um dia o garoto vai conseguir resolver o enigma? A pergunta certa é: será que ele realmente existe? Enquanto não descobre, a saudade e o luto aumentam. Fica cada dia mais difícil suportar.

Tão Forte e Tão Perto - que concorre ao Oscar na categoria de Melhor Filme (a premiação é no domingo, dia 26) - é um daqueles longas que fazem o coração apertar, principalmente quando o espectador coloca-se no lugar do menino e da família. Mas, mais do que tudo: mostra como a imaginação pode ajudar a minimizar a dura realidade e que a boa relação e convivência com quem amamos são essenciais. Se for ao cinema, não esqueça dos lenços!

VIDA REAL

Além de buscar inspiração no livro Extremely Loud & Incredibly Close (Rocco, 392 págs., R$ 47), de Jonathan Safran Foer, o diretor Stephen Daldry ouviu histórias das 3.000 crianças e adolescentes que perderam integrantes da família nos atentados terroristas de 2001. "Queria entender melhor o processo pelo qual eles passaram por dias, meses e anos após o 11/9, e como começaram a se curar ou às vezes não", conta.

Apesar de ter só 3 anos quando tudo aconteceu, o ator Thomas Horn, 14 anos, sabe de como marcou a vida de muitas pessoas. "Aquelas imagens não fariam bem à formação de uma criança. É complicado lidar, em fase da vida tão crucial, com a dor de uma tragédia como a que aconteceu, cujas consequências sentimos hoje, dentro e fora dos Estados Unidos."




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