A possibilidade da boa notícia futura vem justamente no momento em que o governo foi obrigado a recuar no anúncio de baixar os preços dos combustíveis, em função de uma crise política na Nigéria, que provocou uma alta no preço do Barril de petróleo. No Brasil, a relação entre os dois produtos é que todos os carros recebem abastecimento com 75% de gasolina e 25% de álcool anidro. Sendo assim, o preço final da gasolina pode ser atingido por tabela.
O assessor de Planejamento Econômico da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Única) representante da Única fundamenta sua expectativa nos resultados dos últimos meses. Do dia 07 de fevereiro ao dia 27 de junho houve uma queda de 9,55% em favor do consumidor. Na usina, para o produtor este índice chegou a 45,5%. “Então, há espaço para um preço melhor na hora de abastecer o carro”, completa.
Apesar desta perspectiva, Ângelo Bressan, diretor do Departamento de Açúcar e Álcool, do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, não é tão otimista. Para ele já aconteceu uma queda considerável e a margem de lucro dos produtores está muito próxima do que é vendido. “Mesmo assim, tudo dependerá do mercado. O governo não tem como interferir neste processo”.
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