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Impasse já fez Ganso perder R$ 5 mi, diz Santos
09/08/2011 | 08:32
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Divulgação


Desde que começou o impasse entre o estafe de Paulo Henrique Ganso e o Santos, há quase um ano, o jogador já deixou de ganhar R$ 5 milhões. Esse cálculo foi feito pela diretoria santista e faz parte da mais recente cartada na tentativa de fazer com que o jogador aceite o plano de carreira e os valores oferecidos para uma extensão de contrato e acabar com as especulações da saída dele.

Nos próximos dias, a diretoria do Santos vai apresentar um estudo detalhado ao jogador e seu estafe sobre o assunto. De acordo com o que levantou o clube, os tais R$ 5 milhões que Ganso poderia ter faturado a mais são produto das ações de marketing e contratos de patrocínio que o meia e o clube, em nome dele, deixaram de fechar.

São dois fatores que formam a base do estudo santista sobre o "case" Ganso. O primeiro é o companheiro de clube e de estrelato, Neymar.

O valor tem como base o número de contratos e os valores desses acordos que foram fechados pelo atacante com diversas empresas nos mais variados setores. Para dar mais veracidade à conta, foi considerado que Neymar tem mais potencial de atrair parceiros, por estar mais em evidência do que Ganso.

Desde que aceitou a proposta santista, de ganhar um salário fixo mais um complemento por contratos de exploração de sua imagem negociados pelo clube, o atacante já fechou com 11 parceiros diferentes. Pelo cálculo dos santistas, Ganso teria conseguido um número de contratos menor, mas próximo disso.

O segundo fator que pesou na conta dos hipotéticos R$ 5 milhões perdidos foi a frequência quase diária de consultas ao departamento de marketing santista, feitas por empresas interessadas em atrelar suas marcas ao craque, mas que não caminharam porque não há um acordo entre o jogador e o clube para a exploração conjunta da imagem.

O impasse entre Ganso e Santos já dura quase um ano. Em agosto de 2010, o clube fez a primeira proposta no mesmo formato do acordo fechado com Neymar. O jogador e a DIS, empresa que detém 45% dos direitos do meia, não aceitaram.




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