Umraniye, na parte asiática da cidade, era a última prisao que faltava ser controlada, depois da rendiçao na quinta-feira dos detentos do presídio de Canakkale (Noroeste).

O motim deixou um balanço de 23 mortos (21 detentos e dois guardas) e cerca de 90 feridos. Entretanto, as organizaçoes de defesa dos direitos humanos e a sociedade civil desconfiam dos balanços oficiais e afirmam que as perdas humanas podem ser mais elevadas, devido ao grande alcance da operaçao.

Segundo um correspondente da NTV no local, os mais de 400 detentos desse presídio se renderam às autoridades. A rede de informaçao 24 horas NTV afirmaram nesta sexta-feira que as forças da ordem tinham entrado no estabelecimento penitenciário por amplos buracos abertos nas paredes do edifício por escavadoras.

O ministro do Interior, Saadettin Tantan, afirmou na noite de quinta-feira, que os detentos tinham atacado com armas as forças de segurança e ateado fogo em várias instalaçoes do presídio.

O fogo foi controlado nesta sexta-feira, informou a NTV. As autoridades turcas tentaram justificar-se esta quinta-feira, afirmando que seu objetivo era salvar as vidas dos presos em greve de fome há dois meses, como protesto pela criaçao de novos estabelecimentos penitenciários, nos quais as celas para duas ou três pessoas substituiriam os atuais dormitórios para 60 ou mais detentos.